Tudo na vida tem vantagens e desvantagens, quando tomamos decisões analisamos e pensamos o peso de cada uma delas, correto? Este artigo serve exatamente para lhe mostrar as coisas que deve pesar caso pense em recorrer ao auxílio de profissionais para construir o seu espaço da melhor forma.

A grande maioria das lojas de Decoração de Interiores, do mercado português, tem produção própria de mobiliário, vendendo apenas as suas próprias linhas e acabamentos. Um Designer de Interiores não tem essa limitação, tendo todo o mercado disponível para trabalhar.

Por norma, as lojas de decoração oferecem o projeto mediante a decisão da pessoa adjudicar ou não, com o objetivo da venda dos seus produtos. Um Designer de Interiores, por norma com um valor mais alto, cria um projeto personalizado, tendo sempre a parte de consultoria associada, em que irá aconselhar as melhores soluções e quais as peças que melhor se adaptam às necessidades do cliente, enriquecendo assim os espaços desenvolvidos.

A implementação do projeto está obrigatoriamente implícita nas lojas de decoração, ou seja, a loja irá tratar de todo o processo de fabrico, entrega e montagem, através da sua própria estrutura. Tudo isto irá fazer disparar o custo total. Com um Designer de Interiores esse serviço poderá ser realizado com recursos próprios ou parcerias, como as próprias marcas/lojas, que permitem realizar obras/remodelações, mobiliário à medida, escolha e aplicação de papel de parede, criação de elementos decorativos têxteis, entre outros. Garante-se que todos os parceiros estão alinhados na concretização do projeto, o que torna mais fácil o sucesso de toda a implementação. O Designer de Interiores atua como um gestor de projeto. Por outro lado, caso o cliente queira fazer a implementação por si, um designer entrega toda a documentação necessária para o fazer.

Um projeto realizado por uma loja de decoração, normalmente, espelha a imagem da marca, ou seja, a pessoa acaba por se adaptar ao espaço, removendo a identidade de quem o habita/utiliza. Um designer deve ter em conta os gostos, rotinas e necessidades dos clientes, permitindo que o projeto seja aquilo que o cliente deseja e não apenas uma fórmula pré-concebida em que se mudam apenas alguns detalhes. É esta relação tripla que faz cada projeto único.

 

As lojas de decoração têm por hábito trabalhar apenas com um projeto 3D e com o espaço como está, mostrando apenas ao cliente o resultado final no seu espaço existente. Poucas vezes o cliente tem acesso a um projeto técnico e detalhado, o que por vezes causa transtornos na execução, como por exemplo as medidas dos móveis não serem adequadas ou as ideais. Com o designer de interiores e tendo sempre em conta o projeto personalizado, o projeto técnico detalhado é partilhado e devidamente explicado, para que ambas as partes estejam em sintonia. O projeto terá em conta o fluxo e utilização do espaço e, caso necessário, poderão ser sugeridas intervenções mais estruturais, por exemplo.

Resumindo o que expusemos:

 

  • As lojas de decoração estão limitadas ao tipo de produtos que produzem, enquanto um designer de interiores trabalha não tem limite de mercado

  • Nas lojas, a oferta do projeto tem como objetivo a venda dos seus produtos, um designer cobra o projeto mas fornece um conjunto mais vasto de serviços e produtos, com foco no cliente.

  • A loja impõe os serviços anexos ao projeto para garantir a sua execução e dar garantia dos produtos, enquanto que com um designer a implementação não está implícita, mas sendo executada pelo designer, este atua como gestor da implementação, asseguranto processo, timmings e garantias.

  • O tipo de projeto apresentado ao cliente é bastante distinto, em lojas apenas um 3D que ilustra o resultado final e com um Designer um projeto bastante detalhado.

Na in-temp design estamos 100% focados nos nossos clientes. Gostamos de fazer muitas perguntas, perceber as necessidades reais que cada pessoa tem para o espaço, oferecer soluções práticas e versáteis. Na nossa visão, a parte estética dos ambientes é importante, mas isso tem de ser aliado à funcionalidade.