Com todas as preocupações ambientais que ultimamente se tornam cada vez mais uma prioridade para os governantes de mundo e as suas sociedades, é preciso aplaudir quem aplica as mesmas em projetos reais e amigos do ambiente. Um projeto nacional e outro internacional, mostram-nos que a sustentabilidade não precisa de ser feia e corriqueira, muito pelo contrário, pode ser bonita e criativa. Pensar no futuro, fazendo mais no presente.

 

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   A criatividade e sustentabilidade são linhas condutoras no Hotel Rio do Prado, situado no Arelho, junto à lagoa de Óbidos. O cariz ecológico do espaço é palpável, seja nas 15 suites cobertas de plantas, seja no constante reaproveitamento de águas, resíduos, eletricidade, etc. Aqui não se trata apenas de cama e comida, trata-se de pensar sustentável em cada ação que se toma, seja por parte da equipa de trabalho ou pelos seus hóspedes.

 

   Uma equipa de três pessoas desenvolve peças a partir de desperdícios de obra do hotel e de outras obras na região. Espreguiçadeiras, mesas ou molduras, são algumas das cirações patentes nas divisões e que os clientes podem adquirir no Ecolab. O Ecolab é uma incobadora de ideias que futuramente irá receber trabalhos de outros eco designers.

 

   O restaurante Maria Batata e a mercearia, apenas utilizam produtos biológicos, plantados pelo Rio do Prado num hectare reservado para o efeito. Este espaço turístico destaca-se a nível regional e nacional, pois o conceito é pouco aplicado pela classe hoteleira, e merece louvor pela reduzida pegada ecológica no ecosistema em que está inserido.

 

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   A Villa Aloni, nas ilhas gregas Cíclades, funde-se com a sua envolvente criando um espaço incomum. Inserida numa zona costeira, entre duas colinas, reutilizou paredes de pedra anteriormente inseridas na paisagem para contenção de terras no local. Com vista para o mar, denuncia a sua presença com pátios “recortados” no topo delimitando as divisões interiores.

 

   As fachadas de pedra tornam toda a estrutura muito rústica e suave, deixando assim os destaques para o interior. As divisões interiores são banhadas de luz através dos pátios, que pretendem também proteger o interior dos elementos exteriores aquando de condições metereológicas mais adversas. Em toda a propriedade existe atividade agrícula incluindo no telhado, o que torna a fusão de edifício e natureza ainda mais vincada.

 

   Este projeto teve como objetivo criar espaço turístico sem ferir a paisagem envolvente, não pretendia destaque pelo que se limitou a adaptar-se à “estrutura” apresentada e dando continuidade à atividade agrícula.

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