Edíficios originais são coisa rara, alguns podem ter linhas diferentes que os detacam, mas o comum paralelipipedo “esculpido” em divisões e fachadas é o que mais se encontra. Depois existem as exceções à regra: o esplendor da arquitetura e da física unidos numa simbiose perfeita para criar projetos fora do caixa. Muitas são as marcas que pretendem transmitir os seus valores nos grandes edifícios em redor do globo. São desenvolvidos desenhos únicos que resultam em criações estrondosas.

   A Dior é “rainha” neste tipo de projetos, quase transpondo os seus desfiles únicos em estruturas. Exemplos disso mesmo estão sediados em Miami, Estados Unidos (foto da esquerda) e em Seul, Coreia do Sul (foto da direita). A elegância, luxo, procura pela perfeição, beleza e criatividade são palpáveis. A gravidade é desafiada e as grandes estruturas com fachadas únicas tomam forma no meio cosmopolita em que se inserem. Os volumes brancos com jogos de luz e proporção espelham o trabalho do criador da marca, Christian Dior.

    Nesta “competição” das grandes marcas entra também a Loius Vuitton, que tem como edifício vizinho o da Dior em Miami. Com uma fachada esculpida de volumes em branco construídos a partir de placasa de alumínio, com luzes que lhe dão uma nova dinâmica ao cair da noite. Este edifício é um dos mais icónicos da marca e transborda o centro vibrante em que está incluído, o Miami Design District.

   Em Portugal também temos um belo exemplo de criatividade. O Edifício do Mar, do Oceanário de Lisboa, trata-se de uma extensão da estrutura original e a sua fachada é construída em peças de cerâmica unidas com peças metálicas, com a forma de escamas de peixe em três tons de branco distintos. Este desenho conferiu ao edifício um aspeto orgânico, que oferece um espaço de refeições, uma galeria de exposições temporárias, um auditório e uma área de acolhimento para os seus visitantes.

    As coisas que são fora do comum têm sempre mais encanto! Estes edifícios lindos merecem uma visita.